É inegável que o couro ocupa uma posição de destaque na decoração de interiores e no design nacional. Basta olhar para algumas das poltronas clássicas criadas por designers brasileiros, como a Poltrona Mole de Sergio Rodrigues, para notar que o material é amigo de longa data de alguns dos maiores profissionais do país. No entanto, o avanço das mudanças climáticas e a iminência pela busca de soluções mais sustentáveis trazem à tona as discussões que envolvem a produção do material e suas consequências ambientais. Entenda, a seguir, os impactos ecológicos decorrentes da produção e confira 6 alternativas mais sustentáveis propostas por designers:
Para entender um pouco mais a respeito do impacto do couro de origem animal no Brasil, é preciso saber que o país é um dos maiores exportadores de carne bovina do mundo e possui o maior rebanho dos animais no planeta. Inclusive, em 2019, segundo dados do IBGE, o número de bois no país superou o total da população brasileira. E o principal problema é que a criação de gado por si só já representa um grande impacto ecológico: além das emissões de gases dos próprios animais, a pecuária bovina em larga escala muitas vezes está associada às queimadas e desmatamentos, além da alta demanda de recursos hídricos. Segundo dados do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), cerca de 65% das áreas desmatadas na Amazônia em 2014 eram ocupadas por pastos.
Além disso, outro grande problema ambiental da produção de couro é o processo de curtimento, por meio do qual a pele animal se torna “mumificada” e resistente ao apodrecimento. Fora o consumo de recursos naturais, esta etapa do processo de produção em muitos casos utiliza produtos químicos, como o cromo, que são nocivos a humanos e ao meio ambiente. Já os couros sintéticos são feitos, em geral, a partir de PVC, um material parcialmente produzido a partir do petróleo e que também gera impactos ambientais.
Diante deste cenário, a indústria da moda e do design vem se adaptando e buscando alternativas sintéticas mais sustentáveis para a pele animal, mas que mantenham a mesma qualidade estética. Confira, a seguir, 6 materiais veganos mais ecológicos que mimetizam o couro:
1. Piñatex, feito a partir de folhas de abacaxi
Criada em 2013, a empresa Ananas Anam é a produtora do Piñatex, uma das alternativas ao couro animal mais famosas no mercado. O material sintético é feito a partir de fibras das folhas de abacaxi, que normalmente seriam descartadas, em produções já existentes. A empresa foi fundada por Carmen Hijosa, uma especialista em couro que percebeu os impactos ambientais da produção do couro animal enquanto fazia um trabalho de consultoria nas Filipinas. O produto já foi usado por marcas como Hugo Boss e H&M.
2. Tômtex, feito a partir de conchas de frutos do mar e grãos de café
Usando resíduos de conchas de frutos do mar e grãos de café que seriam descartados, a designer vietnamita Uyen Tran conseguiu desenvolver um material chamado Tômtex, capaz de replicar o couro, a borracha e até o plástico. Flexível, o tecido também consegue imitar outros tipos de peles animais, como escamas e peles de cobras e crocodilos. Além disso, a fabricação do Tômtex não necessita de calor, o que reduz o consumo de energia e diminui ainda mais a pegada de carbono do material. Saiba mais sobre o material aqui.
3. “Desserto”, feito a partir de cactos
Uma dupla de méxicanos desenvolveu um couro vegano feito de cactos. Pensado para ser uma alternativa sustentável, o Desserto, como é chamado o projeto, não leva produtos químicos tóxicos e é parcialmente biodegradável. Os criadores do tecido, que trabalhavam nas indústrias da moda e automotiva, projetaram o material para que pudesse ser utilizado tanto para a criação de roupas, quanto para móveis e veículos automotivos. Saiba mais sobre o couro vegano da startup mexicana aqui.
4. Palm Leather, feito de folhas de palmeira
O designer holandês Tjeerd Veenhoven é o criador do Palm Leather, uma alternativa vegana ao couro animal feita a partir de folhas da palmeira-areca. Para o processo de produção, são usados exclusivamente ingredientes não tóxicos à saúde humana. O resultado final pode ser usado na fabricação de uma ampla gama de itens, como capas de livros, bolsas, e até tapetes!
5. “Mylea”, feito a partir de cogumelo
Uma startup da Indonésia chamada Mycotech criou uma pequena coleção de relógios feitos de cogumelos. Com aparência semelhante ao couro da vaca, o objeto foi desenvolvido em parceria com o relojoeiro Pala Nusantara e ganhou o nome de Pala X Mylea. O acessório foi criado com o biocouro batizado de Mylea, um material desenvolvido pela marca a partir do micélio do cogumelo. Saiba mais aqui.
Outra alternativa ao couro produzida a partir de cogumelos é o Mylo, material que uniu alguns dos grandes nomes do mundo da moda em uma parceria inédita. O biomaterial promete imitar quase perfeitamente a textura e a aparência do couro animal, mas, ao contrário dos sintéticos, o Mylo não utiliza componentes de plástico e PVC, o que diminui a pegada de carbono do material. Dentre as marcas que irão apoiar a produção do biomaterial em larga escala, estão presentes a Adidas, Stella McCartney, Lululemon e a Kering, holding francesa dona da Gucci. Segundo a Bolt Threads, cada uma das marcas se comprometeu a investir "valores de sete dígitos", sem dar maiores detalhes sobre os números. A expectativa é a de que acessórios e roupas usando o Mylo estejam disponíveis para consumidores já em 2021. Saiba mais sobre a iniciativa aqui.
A peça, da Philips Walita, se conecta com a Alexa e pode ser ativada por um aplicativo de smartphone A AirFryer é o eletrodoméstico favorito de quem gosta de praticidade e quer cuidar melhor da saúde e da alimentação. Isso porque ela não usa óleo na hora de preparar os alimentos – ou seja, o resultado é saboroso e saudável.
Pensando nisso, a Philips Walita lançou a primeira AirFryer Conectada, fritadeira que pode ser controlada à distância através de um aplicativo no smartphone ou pela assistente de voz Alexa! São dezenas de comandos, desde o início do preparo, pausa, tempo restante do cozimento ou manter aquecido. Basta dizer “”Alexa ligar Airfryer”, que ela já começa a funcionar.
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São 2000W de potência e a capacidade do cesto é de 4,6 litros – ideal para toda a família. Tem sete programas pré-definidos que garantem o ponto certo de carnes, aves, peixes, assados e até alimentos congelados. O Display Digital Touch Screen possui ajuste de temperatura de 80 a 200 graus, timer de 60 minutos, desligamento automático e função de manter aquecido por 30 minutos.
Fácil de lavar: as peças são removíveis e preparadas para a máquina de lavar. A cesta é feita com material antiaderente.
AirFryer inteligente Philips Walita
Reprodução/Amazon
E o melhor é que ela está participando da Semana de Ofertas Alexa, que proporciona descontos de até 30% em dispositivos Echo e Fire TV com Alexa, além de diversos itens de Casa Inteligente – como lâmpadas smart, câmeras de monitoramento, smart plugues, aspirador robô e outros, todos compatíveis com a assistente virtual. As ofertas são válidas até o dia 16 de abril ou até acabarem os estoques. Compre neste link com 16% de desconto.
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Assim como qualquer área e hobbie, a jardinagem também tem as suas “modas”. Os apreciadores e cultivadores de plantas também estão sempre de olho nas novidades que o mundo da jardinagem tem para oferecer. E esse interesse vai desde saber os tipos de produtos e manejos específicos para cuidar de cada plantas, até quais são as novas espécies que vão surgindo e caindo nas graças do público em geral.
Acompanhando as tendências atuais do mercado da jardinagem, o engenheiro agrônomo da Forth Jardim, Marcos Estevão Feliciano, separou algumas espécies que prometem fazer sucesso em 2023.
1. Orquídea com Babador – para os apaixonados por orquídeas
Nome Científico:Zygopetalum sp
Cuidados básicos: “Assim como toda orquídea ela precisa de bastante claridade, mas não luz solar direta, são epífitas ou rupícolas, então o substrato precisa ser a base de casca de pinus, chips de coco e carvão vegetal para ter uma boa aeração. A adubação deve ser feita a cada 15 dias com fertilizantes para orquídeas.”
Curiosidades: É uma espécie de orquídea brasileira e recebe esse nome pelo fato da união de suas pétalas com a coluna e o labelo (pétala modificada) criarem uma “saliência” que faz com que ela pareça estar com um babador pendurado.
2. Borboleteira – para os apaixonados por flores exóticas
Nome Científico:Rotheca myricoides
Cuidados básicos: “É uma planta rústica, basta acrescentar os cuidados básico de rega, sol/luz se tem necessidades especificas de poda periódicas ou algo do gênero”
Curiosidades: Ela é um arbusto, perene, originário da África tropical. Passa quase o ano inteiro carregada de flores, que são azuis pequenas e de pétalas arredondadas, com cabinhos que lembram antenas de borboletas, é como se tivessem várias borboletas azuis estivessem pousadas em seus ramos.
3. Flor Paraquedas – para os apaixonados por suculentas
Nome Científico:Ceropegia sandersonii
Cuidados básicos: “acrescentar os cuidados básico de rega, sol/luz se tem necessidades especificas de poda periódicas ou algo do gênero”
Curiosidades: pertence à família das suculentas e é uma trepadeira, incomum nesse grupo de plantas. É muitas vezes confundida com planta carnívora, pelo fato de suas flores agirem como armadilhas para atrair insetos polinizadores. E recebe esse nome pelo formato que tem suas flores, que são similares a de um paraquedas.
4. Mini Girassol – para os apaixonados por mini plantas
Nome Científico:Helianthus annuus ‘sunny smile’
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Cuidados básicos: “Como os demais girassóisé uma planta anual, que após o florescimento seca e temos que replantar suas sementes, porém sua floração tem uma excelente durabilidade. Se você comprou uma mantenha ela em local com boa claridade, se possível com luz solar direta, regue quando a terra começar a secar e adube com fertilizante para flores a cada 15 dias.”
Curiosidade: O “Sunny Smile” (sorriso ensolarado) pode variar de 15 a 45 centímetros de altura e floresce melhor no verão. Apesar de pequeno, seus talos são resistentes, por isso é perfeito, por exemplo, para quem tem criança e animais de estimação em casa.
5. Casco-de-Tartaruga – para os apaixonados por urban jungle
Nome Científico:Alocasia nebula ‘imperialis’
Cuidados básicos: “Os cuidados são similares as demais plantas de Urban Jungle, mantenha em meia sombra, regar apenas quando o substrato começar a secar e adubar com um fertilizante equilibrado como por exemplo o 13 05 13 completo com macro e micronutrientes a cada 15 dias.”
Curiosidade: A sua característica marcante é o fato de ter as folhas “coriáceas” (duras como couro), podendo ter variações de cores em tons de cinza e verde. Além de ondulações perfeitas, tem nervuras muito marcadas e trata-se de uma planta exótica, com uma produção aqui no Brasil ainda embrionária.
Outras espécies que vieram para ficar
Begônia
A Begônia é outra espécie que também já conquistou espaço entre os amantes da jardinagem, sendo uma das suas variações mais recentes a “Begônia Viking”, que leva este nome justamente por sua característica rústica e altamente resistente ao calor extremo.
Uma curiosidade é o fato de suas folhas possuem uma camada de cera/gordura natural protetora, que reflete a luz do sol e a torna resistente à desidratação, impedindo que perca muita água. Além disso, trata-se de uma PANC, suas flores são comestíveis por isso leva sabor e beleza aos pratos.
Pata-de-canguru
Já a Anigozanthos é uma espécie de herbácea que também faz parte do time das plantas exóticas. Conhecida como “Pata-de-canguru”, ela tem duas características principais que lhe rendem a associação com o animal: primeiro o fato de ser nativa do sudoeste da Austrália (mesmo local de origem dos cangurus) e segundo por ser rústica com flores atraentes, tubulares e cobertas por pelos aveludados, lembrado as patas de um canguru.
As flores apresentam tons vibrantes ou pastéis de amarelo, laranja, vermelho, verde, marrom, rosa e roxo e há muitas cultivares diferentes de acordo com o objetivo, podendo ser: flor-de-corte, planta envasada ou paisagismo, cada uma com porte e em cores diferenciadas.
Produtos para começar seu jardim!
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Uma das melhores coisas em decorar um imóvel é imprimir nele a personalidade do morador – personalidade esta que não se limita a apenas um estilo decorativo. Mesmo que apenas um seja predominante, é comum incorporar outros para definir a atmosfera de cada cômodo.
Contemporâneo, industrial, rústico, praiano, neutro, minimalista, clássico… não importa a escolha, o que vale mesmo é que os moradores se sintam representados. Para te ajudar a mesclar estilos de forma criativa, a Yamamura separou algumas ideias de iluminação e décor para colocar em prática.
Raio X dos estilos
Estilos moderno e contemporâneo
É para quem gosta de estar por dentro das últimas tendências. No moderno existe uma preferência por linhas mais retilíneas e simples. Já no contemporâneo, as curvas e formas orgânicas são valorizadas. Em ambas as estéticas há uma forte ligação com a tecnologia e inovação.
Estilo minimalista
Trata-se de uma versão mais simplista do estilo moderno, em que “menos é mais”. Em busca de visual clean, com poucos detalhes, a iluminação aposta no uso racional dos pontos de luz de forma eficiente.
Estilo industrial
Grande aposta para quem privilegia um visual mais despojado, que não se preocupa com os acabamentos perfeitos. Cabem nessa estética, as luminárias com fios e lâmpadas aparentes, o uso do preto e do cobre, além de trilhos com spots, arandelas articuláveis ou peças em concreto.
Estilo rústico
Ideal para quem deseja trazer a atmosfera de natureza para dentro de casa. Para a iluminação, convém eleger luminárias com acabamentos de madeira ou fibras naturais, pois além de charmosas, levam aconchego.
Estilo praiano
Assim como o estilo rústico, no praiano às referências à natureza também são bem-vindas, principalmente com elementos que lembrem o mar. Uma paleta de cores clara, com tons de azul e verde também se encaixa.
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Estilo clássico
Para quem adora formas mais rebuscadas, o estilo clássico é perfeito! Na iluminação, os grandeslustres de cristal, repletos de sofisticação com o brilho das pedras, costumam ser o centro das atenções.
Identidade e personalidade únicas
Para o projeto de um apartamento, o arquitetoAndré Viana buscou inspiração nos estilos despretensiosos das casas de praia. Com o intuito de contrastar o rústico e o moderno, a iluminação tinha que considerar a ausência de forros nos ambientes, por isso optou por luminárias versáteis, com acendimentos variados.
Em cada espaço, há peças decorativas que valorizam os acabamentos, a marcenaria, o paisagismo e todo o mobiliário. Embora o projeto seja predominantemente contemporâneo, ao mesmo tempo, ele acolhe outros tipos de propostas, como as inserções pontuais do estilo industrial, que está em alta.
Áreas integradas e setorizadas na medida
Sala de estar, jantar, cozinha, hall de entrada. Tudo fica junto no apartamento, projetado pelo arquiteto Emerson Basso, embora não tenha recorrido às paredes, conseguiu usar os móveis e até mesmo a iluminação para demarcar as áreas.
Nessas situações, as luminárias de piso, com forma e desenho escultural, valem muito a pena e acabam se destacando na composição do layout. Além disso, ajudam a trazer o desejado estilo plural.
Dica para iluminação
Pendente de um lado da cama, arandela do outro, acabamento cromado em contraste com preto. Descombinar – ou melhor, ousar – virou uma aposta frequente nos quartos atuais.
Para a iluminação geral, a dica da Yamamura é pela luz indireta, obtida com plafons ou fitas de LED em sancas de gesso. Entre as sugestões de peças de apoio, independentemente do estilo, há abajures, arandelas, luminárias de piso, pendentes, além de fitas de LED.
Passeio de trenzinho é um dos principais atrativos para as crianças. Família no Parque tem a proposta de inserir o local no roteiro paulistano de entretenimento O Jockey Club de São Paulo terá uma programação especial de lazer para as famílias nos sábados do mês de abril. O Jockey Experience acontece nos dias 1, 8, 15, 22 e 29, das 10h às 17h. A atração tem entrada gratuita e é realizada em parceria com o Família no Parque, com a proposta de inserir o local no roteiro paulistano de entretenimento das famílias.
Lazer em SP
Entre 13h e 17h, os visitantes podem assistir às corridas gratuitamente. Durante o passeio pelo Jockey Experience, as famílias têm acesso a uma exposição de troféus, uniformes utilizados por competidores, fotos relacionadas à história do Jockey Club de São Paulo e informações relacionadas à anatomia dos animais, com esqueleto e descritivos de curiosidades.
Passeio de trenzinho é um dos atrativos para crianças no Jockey Experience
Divulgação/@jockeyexperiencebr
Um dos principais atrativos entre as crianças é o passeio de trenzinho — que faz um trajeto até as cocheiras dos cavalos, onde podem interagir, fotografar e alimentar os animais s sob a coordenação dos profissionais do espaço. O trenzinho circula entre 10h e 16h. O custo para usá-lo é de R$ 35, por pessoa, por 15 minutos. Os visitantes contam ainda com opções gastronômicas para comprar na lanchonete.
PATRIMÔNIO PAULISTANO
O complexo do Jockey Club ocupa uma área de mais de 600 mil m²e domina apaisagem à margem oeste do Rio Pinheiros. Por conta das características ambientais e arquitetônicas, o conjunto do Jockey Clube foi tombado em 2010 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico Estadual (Condephaaat) e, em 2013, pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da cidade de São Paulo (Conpresp).
Jockey Experience é opção de lazer gratuito no mês de abril em SP
Divulgação/@jockeyexperiencebr